Por aqui pela Espanha, uma das melhores pessoas que conheci, e com mais juízo (por mais que isso seja um contrassenso), sempre me reprova por dizer que:
“Se você vai ao Brasil, que é uma viagem cara, vá no carnaval!”
Claro, é um brasileiro, e sempre é uma briga, meu argumento é que praias, você verá em todo país com litoral que você for, bonitas, feias, as haverá de todas as formas, construções idem, mas se cada país no mundo fosse colaborar com uma coisa única, que só existe ali, e é sui generis, a decisão sendo minha, o Brasil colaboraria com o carnaval. Aquilo só existe ali, na minha opinião claro, você pode até não gostar, dependendo de sua personalidade, e preferências. Mas mesmo não gostando, saberá que aquilo, é o que se chama carnaval.
Hoje recebi a incumbência, de uma música, e claro, minha cabeça deu trezentas voltas ao mundo, até parar na música clássica do carnaval carioca, o samba. Mas não podia ser um samba genérico, como bem disse Vinicius, fazer samba não é contar piada e pra fazer um samba com beleza, é preciso um bocado de tristeza…
Tinha que ser um bom samba, por motivos obvios, depois das trezentas voltas ao mundo, e da parada no Brasil, ainda dei muitas voltas. Até que escolhi um, que independente de ser alegre ou triste, é, no final das contas, mais um samba.
Disritmia, com Casuarina.