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A cidade não para…

Exatamente 1 ano atrás, um dos únicos dias em que me perdi em Salamanca… Infelizmente não estava sozinho nesse dia!

Em compensação, foi o dia que ficou na lembrança de todos… Dos males o menor, fica a saudade…
=)

Perdidos em Salamanca

Perdidos em Salamanca

Casacão

Bom, como já havia falado antes, Saulo me mandou o casaco dele, claro, depois da primeira lavada, Thiago observou muito bem que, ele nunca havia estado tão limpo na vida, nem tão cheiroso! Acerca da matéria, Andrei observou que Saulo é maior que eu… =) , bom eu sempre gostei de roupa folgada mesmo! Claro que estou escrevendo apenas pra mandar notícias a Saulo de seu estimado casaco e mostrando que ele está sendo bem tratado aqui em Guantanamo!!!

PS: Atrás do casaco dá pra perceber toda minha organização!!! Sou muito organizado!!!

Casaco do nego Saulo

Casaco do nego Saulo

Comedor, hora de almoçar…

Bom, esse dai é o “comedor”, no Brasil ele é conhecido como R.U., aqui é um pouquinho melhor só… =)
É ai que almoçamos todos os dias, é boa a comida, sempre tem 3 pratos, 2 pra abrir, geralmente uma salada e outra coisa (lentilhas, alubias, outro grão qualquer), 2 pra acompanhar (paella (um arroz carreteiro com frutos do mar que eles fazem aqui), macarronada, etc), 2 carnes (geralmente um peixe e carne de porco ou frango). Uma fruta, um iorgute ou salada de frutas, e pão, se come pão toda hora, e água, ou vinho ou água com gás pra beber. Então se escolhe 1 de cada prato, pega-se a fruta e a sobremesa de preferência, o pão, e a bebida que escolheu e pronto, isso é o almoço. Se for esperto, da pra levar o pão pra casa e comer no jantar, e o iorgute tambem pra tomar no outro dia no café… Sim, eu definitivamente sou brasileiro… hehehehehehehehe

Bom, não sei se deu pra entender, mas qualquer dúvida eu respondo nos comentários… =)

Comedor

Comedor

Ruas a noite…

Bom, esse post é apenas um teste pra aprender a colocar fotos no blog, lógico que como uma imagem vale mais que mil palavras as fotos são muito importantes, como estou aprendendo de acordo com o que vou usando, então vou colcocar uma foto que tirei mais ou menos quando cheguei, como observou muito bem Andrei em andanças, quando ele e Olívia vieram nos visitar, o céu de Castela é lindo… As ruas tambem…

Vale dizer, que como me cobrou (muito bem cobrado por sinal) Tuta, ele que me indicou Aureci, quando liguei pra ele doido, da casa de Laerte… hehehehehe, Como expliquei nos comentários, é que sempre escrevo bem depois dos acontecimentos, então as vezes passa batido, mas pode cobrar que eu ponho os créditos aqui viu!!!! Abração Tuta!!!!!

Rua de Noite

Calle Compañía

Chegada III

A viagem pra Salamanca foi bem tranquila, vim de ônibus, Laerte e Carmen foram me deixar na rodoviária, sendo que  a Santa Carmen já havia ido comigo comprar a passagem (já que Laerte é um amigo muito relapso e tal, e não liga pra essas coisas… hehehehe). Muita neve na pista, e quando eu vi a neve pensei: “Que diabos vim fazer nesse fim de mundo sozinho???”, mas tudo bem, chegando em Salamanca peguei um táxi pra casa de Aureci, Avenida de VillaMayor Nº2, Ap. 5 “D”, lá chegando ela havia saído, quem estava lá e me recebeu foi o Major da Polícia Militar da Paraíba, João da Mata, ele estava lá a minha espera e é meu companheiro de classe no Doutorado (disso fiquei sabendo quando cheguei, e que eles me esperaram durante 1 hora na rodoviária, mas o ônibus havia atrasado), e os outros moradores, Sergio que faz graduação em Filologia, Shara que faz hotelaria e Jorge que trabalha aqui na cidade…

Todos foram muito simpáticos e me receberam muito bem, Aureci chegou e era realmente uma simpatia só, acertei com ela de ficar por lá até a chegada de Thiago, num quarto que estava disponível e deu tudo certo. Até internet tinha com o computador na sala, e foi muito bom ter esses estudantes por lá, pois pude escutar-los falar, o que me ajudou no contato com a língua, que já tinha na casa de Laerte, mas que ficou tanto maior…

No outro dia já fui pra aula com João que tinha acabado de alugar seu apartamento, pois iria trazer a família para morar com ele, e passou para me buscar e me mostrar os caminhos da faculdade, da biblioteca e do “Comedor”, que no Brasil se chama R.U., e aqui é um “pouco” mais organizado…

Chegada II

Fomos conversando o caminho todo de Braga até Vigo onde Laerte mora, foi muito bom pois Laerte me explicou todas as noções iniciais que precisava ter, sobre a língua, sobre a política e comportamento locais e etc… Primeira aula de um bom portunhol, esqueça o “v”, troque tudo por “b” e saia falando por ai…

Chegando em Vigo, logo percebi que ia ter que ensinar a Laerte que a seleção Argentina é bem melhor que a seleção Brasileira no Winning Eleven… Mas isso é outra história… Bom aqui eu me sinto um pouco responsável por dar algumas notícias de Laerte, que nunca as manda pra ninguém!!!!!!!!!!!!!! Laerte ta benzão, ta morando num apartamento bem bacana novinho, perto do Parque Castro, um parque de Vigo que descobri ser uma “ría”(ou estar numa, não sei, de qualquer forma, vão estudar pra saber o que é também) na frente do apartamento tem um mercado “Dia”, e uma pracinha com uma escultura bem bacana. Carmen está linda com o barrigão de Manuela, e aqui como em Braga se fica de calças em casa… Calças e meias e tudo o mais que você puder vestir… Carmen fez um jantar bem diferente com umas coisas que acho que são típicas daqui, uns mariscos e tal, muito gostoso. Nos outros dias eu me virei com Laerte, pois quem trabalha lá é Carmen, Laerte foi pego pela crise… Nhac!!! Foi bom porque eu pude mostrar que a seleção Argentina é melhor que a Brasileira repetidas vezes.

Carmen e Laerte ajudaram pra caramba ligando pra uns apartamentos que víamos pra alugar na internet, aqui sai sozinho a primeira vez, e como estava um tanto quanto travado pra falar, fui num Burguer King e apontei o que queria comer, funcionou, comi e fui pra casa, também sai pra andar, mas falar que é bom nada, então Carmen e Laerte eram minha voz do aluguel no telefone… hehehe

Apartamentos escolhidos, liguei para Aureci, uma professora da UEPB super simpática que também faz doutorado em Salamanca e perguntei se ela podia me recepcionar, no que ela foi solicita demais.

Chegada I

Bom, chegando no Porto, Andrei e Olivia foram me buscar! Eu já estava devidamente paramentado com a camisa da Argentina (acho que isso me custou uma revista na alfandega, que fez o sangue gelar, pois estava com as encomendas alimentícias de Laerte, porém descobri que não há problemas, o senhor que revistou minhas malas, viu lá as cachaças, o cuzcuz, enfim… O que é realmente proibido, e tem estampado em todos os aeroportos, é trazer líquidos inflamáveis e mais uma pá de coisas que agora já não me recordo bem, mesmo porque não pretendo viajar por ae levando galões de gasolina…).

Bom, Andrei já tinha cancelado a viagem dele a Lisboa pra poder me buscar, o que viesse depois disso era lucro! Pois além disso ele ainda me recebeu super bem, do Porto fomos a Braga onde ele mora com Olívia, bom, todos falavam do frio, chegando em Lisboa, peguei um frio não tão frio imagino eu, pois deu pra tirar de letra, já em Braga, onde chegando fui andar com Andrei e Olívia para conhecer a cidade, vi que realmente tinha que andar bem paramentado pois com muito tempo na rua o frio faz realmente muita diferença.

Andrei amante dos pães e da culinária locais, me levou pra almoçar num restaurantezinho pequeno de um simpático casal de portugueses (que trataram de me avisar sobre a chatisse do povo de castela), muito bom, e ja me deu uma palhinha do que estava por vir, almoços com pão, e sopa, e entradas pratos principais e etc… Em casa comemos todos os tipos de pão que se possa imaginar, ele tinha todos, até um pretinho que parece muito uma sorda!!! Mas é pão… Hummm, por falar nisso, 3 quilos mais gordo o rapaz!!! =]

Braga é linda, uma cidade muito simpática e deu pra notar a primeira diferença logo de cara lá chegando; eu andava com a câmera fotográfica na mão pra lá e pra cá e não tinha perigo, eu estava mais preocupado com alguem que porventura viesse a roubar a câmera que os simpáticos habitantes da cidade com minha simples máquina… Minhas primeiras impressões acabaram meio prejudicadas pelo deslumbre de andar nas ruas sem se preocupar a todo momento se está ou não seguro. Demora um tempo pra desligar o escudo protetor. Dormi na casa de Andrei, depois de uma noite de conversas alá meu quarto em Campina Grande, muito bom… No outro dia ainda andamos um bocado, nesse meio tempo vendo uns computadores, pois computador com “ñ” castelhano a priori não me parece uma boa opção, os teclados de Portugal pelo menos são em português, português de Portugal, do qual sou exímio falante!!!

Nesse dia a tardinha, Laerte foi me buscar…

A Viagem

Pra minha surpresa, quando entro no avião, Alessandro Bocão esta la com a esposa, fui ao casamento na sexta-feira e no domingo fui junto com eles pra lua de mel! Bom, pelo menos na primeira parte da viagem! Foi bem tranquila a viagem, fomos conversando, relembrando um bocado  de coisa, lendo umas revistas, vendo uns filmes, e ele tomando conta dela!

Eles ganharam uma garrafa de champanhe ou de vinho, não lembro, descemos em Lisboa, de Lisboa eles foram a Zurique (acredito que sim) e eu pro Porto, ganhei a garrafa deles, pois, segundo Bocão, a perderiam no vôo para Zurique de qualquer maneira. Bom ganhei mas não levei, a desgraça do guarda disse que eu não podia levar pois o saco não estava lacrado… E eu olhando pra cara dele: “-Ta lacrado! (mostrava a garrafa fechada)”, e ele: “Não esta! (mostrava o saco aberto)”… Na verdade ele queria era beber meu presente, e tendo em vista que se não entregasse a garrafa ele não me deixava ir, deve ter mesmo acabado bebendo.

Quase perco a conexão para o Porto nessa onda, e fui separado do grupo junto com uma mulher do Porto e duas brasileiras pro avião, onde fui confundido pelas brasileiras com um local pois já falava um perfeito português de Portugal!!!