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O BRIC e o PIGS!

PIGS

PIGS

Ontem, encontrei um velho amigo que há muito tempo não via. E como sempre se faz nessas ocasiões, fomos conversar bebendo algo e contar da vida de cada um, um pouco.

Eis que no meio da conversa ele me fala sobre os PIGS, bom a primeira coisa que me veio a cabeça foi exatamente a história do PIG* de Paulo Henrique Amorim. Não era…

Qual não foi minha surpresa fiquei sabendo que, a imprensa inglesa se referia por vezes, a (P)ortugal, (I)rlanda, (G)récia e Espanha (do inglês (S)pain), através do acrônimo “PIGS”, ou porcos, tal qual tambem se utilizam do acrônimo BRIC para tratar a (B)rasil, (R)ússia, (Í)ndia e (C)hina. A grande diferença está em que os brics (do inglês “brick”) traduz-se por “tijolo”, sendo logo um elogio a essas economias, enquanto que PIG, “porco”, é usado como termo que busca realmente depreciar os PIGS.

Publicações como NewsWeek, The Times, The Economist, ou Financial Times, se referiram a estas economias como os porcos que voavam (the flying pigs), ou tambem utilizaram a expressão, “economia porca”. Dizem que “há oito anos essas economias chegaram mesmo a voar (flying pigs), logo depois de unirem-se a eurozona, mas agora os PIGS voltavam de novo ao solo”.

Mais sobre os “PIGS” no site EuroNews.net em português.

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Chegada I

Bom, chegando no Porto, Andrei e Olivia foram me buscar! Eu já estava devidamente paramentado com a camisa da Argentina (acho que isso me custou uma revista na alfandega, que fez o sangue gelar, pois estava com as encomendas alimentícias de Laerte, porém descobri que não há problemas, o senhor que revistou minhas malas, viu lá as cachaças, o cuzcuz, enfim… O que é realmente proibido, e tem estampado em todos os aeroportos, é trazer líquidos inflamáveis e mais uma pá de coisas que agora já não me recordo bem, mesmo porque não pretendo viajar por ae levando galões de gasolina…).

Bom, Andrei já tinha cancelado a viagem dele a Lisboa pra poder me buscar, o que viesse depois disso era lucro! Pois além disso ele ainda me recebeu super bem, do Porto fomos a Braga onde ele mora com Olívia, bom, todos falavam do frio, chegando em Lisboa, peguei um frio não tão frio imagino eu, pois deu pra tirar de letra, já em Braga, onde chegando fui andar com Andrei e Olívia para conhecer a cidade, vi que realmente tinha que andar bem paramentado pois com muito tempo na rua o frio faz realmente muita diferença.

Andrei amante dos pães e da culinária locais, me levou pra almoçar num restaurantezinho pequeno de um simpático casal de portugueses (que trataram de me avisar sobre a chatisse do povo de castela), muito bom, e ja me deu uma palhinha do que estava por vir, almoços com pão, e sopa, e entradas pratos principais e etc… Em casa comemos todos os tipos de pão que se possa imaginar, ele tinha todos, até um pretinho que parece muito uma sorda!!! Mas é pão… Hummm, por falar nisso, 3 quilos mais gordo o rapaz!!! =]

Braga é linda, uma cidade muito simpática e deu pra notar a primeira diferença logo de cara lá chegando; eu andava com a câmera fotográfica na mão pra lá e pra cá e não tinha perigo, eu estava mais preocupado com alguem que porventura viesse a roubar a câmera que os simpáticos habitantes da cidade com minha simples máquina… Minhas primeiras impressões acabaram meio prejudicadas pelo deslumbre de andar nas ruas sem se preocupar a todo momento se está ou não seguro. Demora um tempo pra desligar o escudo protetor. Dormi na casa de Andrei, depois de uma noite de conversas alá meu quarto em Campina Grande, muito bom… No outro dia ainda andamos um bocado, nesse meio tempo vendo uns computadores, pois computador com “ñ” castelhano a priori não me parece uma boa opção, os teclados de Portugal pelo menos são em português, português de Portugal, do qual sou exímio falante!!!

Nesse dia a tardinha, Laerte foi me buscar…