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Legião Urbana.

Depois de mudanças e mudanças nos últimos meses, descanso… Pouco, porque a “Economia”* não me deixa. Mas hoje, há tempos, muito, estou escutando Legião Urbana… E de repente, me veio a cabeça por uma música aqui… Podia ser “Índios”, e de fato ia ser. Até que escutei outra… E acho que convém mais. Então que seja “Pais e Filhos”, que seu Miranda (meu pai) veio me visitar por esses dias. Creio que foi uma experiência completamente fora do comum pra ele, e pra mim também…

http://www.youtube.com/watch?v=C7bK9sCkLsQ

*Economia é uma das matérias nas quais tenho que ser aprovado aqui. Saco… =D

Simon e Garfunkel…

Ana estava se formando… Logicamente naquelas épocas, tinha já outras preocupações.

Eu de minha parte, tinha uma preocupação, dormir sempre no quarto dela, no colchão que colocava do lado da cama, pra adormecer com ela escutando “aquelas” músicas… Era uma fita cassete, que começava com “Terra” do Caetano, depois tinha uma overdose de Simon e Garfunkel, e acabava com alguma música do Sting.

Eu tinha mais ou menos a idade que Pepê tem hoje, e qual não foi minha surpresa ao descobrir que ela ia embora morar no Recife, na minha cabeça (até hoje), na casa de Tia Stela e Tio Louro. Eu tinha naquela época um tesouro de valor incalculável, eram cinco carrinhos do Snoopy:

Carrinhos do Snoopy

Eu dei um daqueles carrinhos a ela de presente, o amarelo do guincho.

E depois pedi o que pra mim era seu maior tesouro! =)
A fita com as músicas de dormir! Não, ela não me deu a dela, ao invés, compramos uma fita nova, e saímos, de casa em casa, buscando seus amigos, e gravamos uma fita nova, igual, pra mim. Foi essa mesma fita, que escutava sempre, quando papai ia me deixar ou buscar no colégio, o que acontecia com frequência, quando estudava no Redentorista, já anos mais tarde.

Então, também comecei a gravar fitas…

Pink Floyd…

Há, claro, a versão acústica, nova, cheia de pra quê isso, com David Gilmour ganhando uma grana honesta em cima de sua composição junto a Waters…

Não, não é essa versão, a “minha” versão, é a que eu escutei pela primeira vez, junto a um ainda Shampoo, empolgado pela música que começava com um radinho de  pilha… E lá em casa tinha um… Verde, desses que se pegava com uma mão apenas, acredito eu que servisse para ser levado ao campo, mas essa é uma impressão de meus anos atuais, naquela época era o radinho de pilha verde que rolava pela casa.

Pra mim, era naquele radinho que a música começava. Era ele ligado perto do microfone, onde depois de desligado, começava a música que empolgava Shampoo e seus amigos… E que anos mais tarde, também me empolgou.

Anos sem postar!

Depois de anos relapso com o blog, uma das resoluções pra 2013, é começar a postar de novo (será????)… Mas bem… Para comemorar a foto com FH postada no facebook, nada melhor que uma música em francês né… Porque… Né?? =D

Pois muito bem, ai vai… Impossível escutar e não lembrar de Recife, ainda que as margens do Capibaribe e do Beberibe não sejam assim, urbanizadas, como as do Sena… Mas vai assim:

http://www.youtube.com/watch?v=9AgFQmZi5lg

Muito melhor que a vuvuzela…

A UEFA no começo desse mês, proibiu o uso de vuvuzelas ( as famosas “cornetas” usadas na Copa do Mundo desse ano) nas competições européias sob o argumento de que na África, elas traziam um tanto de folclore local aos jogos, coisa que não se repetiria na Europa, onde a tradição seria cantar.

Isso foi notícia há alguns dias, e eu não vejo, ou conheço, tanto sobre futebol para saber se a tradição por lá é realmente cantar ou não, na verdade eu não vejo tanto futebol para opinar na maioria dos casos, mas sempre faço uma confusão, afinal é futebol. Do que vi na Copa do Mundo, realmente se fazia uma zuada danada com as tais vuvuzelas.

Eis que algum tempo depois de eu ver a proibição nas notícias, vejo esse vídeo, de uma partida de pré temporada da Champions League, entre o Ajax da Holanda e o Dínamo de Kiev da Ucrânia, jogada no estádio Amsterdam ArenA. E… O povo canta, não só canta, como canta Three Little Birds, de Bob Marley. A bola deve ter rolado antes da hora no dia do jogo… De qualquer forma, com certeza a cantoria foi bem melhor do que a zuada das cornetas.

PS: Nota especial pra notícia de entrada do site do Ajax: “Brazil’s President pleased with Ajax shirt“, pô o Lula é tão popular quer até o Ajax que estar do seu lado… Tá fogo Serra, tá fogo!!!

A música de Jorge Drexler…

Outro dia conversava com um amigo sobre a qualidade músical brasileira, a dos dias atuais e a de antes… Conclusão comum, foi que quanto mais elaborada a música menos simpatizantes tinha. Assim, a música clássica, brasileira ou não, estava sempre fadada a pequenos nichos de “entendidos”, onde por mais que se queira entrar, é muito díficil, por desconhecimento técnico mesmo.

Saltando um bocado do clássico, tem outros estilos, cada vez mais com divisões e subdivisões rotulares que mais me confundem do que auxiliam, música popular, worldmusic, samba, jazz, blues, rock and roll, heavy metal, bossa nova, manbo, a lista é imensa, e veja desse começinho, se captula uma coisa, escuto música daqui, da américa latina, e música em inglês, que toca e é vendida no mundo todo.

Nesse ponto disse a ele que estávamos mal acostumados, com uma música que já não se valorizava mais por aqui, Chico Buarque, Vinícius de Moraes, Antonio Carlos Jobim, Toquinho, Paulinho da Viola, essa lista também é imensa… E vou parando pra não cometer mais injustiças do que já cometi. Mas certo é que estavamos acostumados a uma qualidade musical extraordinária. Coisa difícil de se conseguir não só aqui, mas em qualquer lugar do mundo. Manter isso é praticamente impossível. E eis que hoje, não é que tenhamos música ruim, ou só música ruim, temos sim, é a realidade de não ter mais um Tom Jobim a nos encantar.

Me lembro de uma ocasião, provavelmente num filme sobre a bossa nova chamado “Coisa Mais Linda”, vi um caso em que Jobim conversava com alguém e, este lhe perguntava:

“- Rapaz, você tem músicas entre as mais tocadas do mundo! Concorrendo com os Beatles, explica como é isso, como se sente!!”

E ele respondia com calma, e mesmo sem dar muita impotância:

“- É, mas eles são 4…”

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Forró, Baião, Xote e afins porra… Que afinal é São João!! =)

Flávio José apareceu devagarinho e tomou, bem tomado, um lugar que estava sem dono fazia tempo. Afinal, o poder não aceita vácuo…
http://www.youtube.com/watch?v=QvjK_gxE48M
“Pra todo mundo”:

Pra todo mundo
A minha cara é de alegria
Porque ninguém tem nada a ver
Com a minha dor
O meu lamento
Ninguém não pode dar jeito
Se todo mundo tem
A marca de um amor (bis)

Ai! tem um amor
Que dá prazer e alegria
Tem outro amor
Que faz a gente delirar
Há quem diga
Que tem amor diferente
Que amarra a gente
Pelo jeito de olhar, oi!
Quanto mais quente
Mais fogoso é duvidoso
E o mais gostoso
Bota a gente pra chorar

Essa era muito cantada por Marinês, infelizmente não consegui encontrar com ela no Youtube, só com Genival Lacerda, que sempre fez um genero mais escrachado, mas ta ai representando, a terra, a música e até mesmo, quem sabe, Marinês.

“Quem dera”:

Quem dera ter você de novo
De novo, chegando
Quem dera ter você agora
De novo, me amando

Gostoso era o tempo de lua na beira do mar
um cafuné na rede, um chamego daqui, um chamego de lá
E o amor espalhando a doidice quando não se foi
Mas quem é que não sente saudade do tempo que foi tão feliz

Por último a música que deveria ir era “Quando o mês de Junho chegar”, dela não encontrei nenhum intérprete, então fica só na letra…

“Quando o mês de Junho chegar”:

Quando o mês de junho chegar,
eu vou, eu vou me esfarrear.

Eu vou brincar de roda,
eu vou forrorear,
pra festejar São João,
só, só no arraiá,
tem milho no asseiro bom de quebrar,
e tem moça donzela doidinha pra se arrumar.

E tem jenipapo, tem canjica-ca,
já tem um sanfoneiro pra tocar pra nós dançar.

Para substituir ela, encontrei outra de Flávio José, essa mais séria, e uma de minhas preferidas…

“Cidadão comum”:

Sou um sujeito
Pacato nordestino
Acredito até mesmo no destino
Posso até ser chamado sonhador
Acredito em tudo que eu quero
Apostei tudo em mim e considero
Que o opositor é um perdedor
E assim vou seguindo a minha sina
Sou um forte de alma nordestina
Obrigado a sair lá do sertão
Acredito em tudo que eu faço
Se deixei minha terra
É porque acho que não sou
Só um simples cidadão

E você me vem
Com esse preconceito
Pode despistar
Que eu não aceito
Pois eu nasci lá
E não sou mais um
Sem ter importância
Cidadão Comum

Se não fosse
Essa seca que atormenta
Expulsando de lá
Toda essa gente
Nos tornando um povo sofredor
Como é que vivia o paulistano
Sem contar com a força do baiano
Que sem dúvida
É um bom trabalhador
Se o nordestino tivesse cuidado
E escolhesse um governante arretado
Que investisse um pouquinho no sertão
Queria ver se o Rio e São Paulo
Sem contar com os maus remunerados
Se não iriam cair na depressão

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