Apareceram agora umas televisões LED. Diferentes das TV’s de Plasma que tinham vida útil menor e boa qualidade de imagem cujo funcionamento baseava-se na inozação de gases nobres contidos em minúculas células revestidas por fósforo e proporciona tamanhos de tele muito grandes além de um angulo de visão muito parecido, senão igual, as televisões de tubo convencionais. E um pouco diferente das TV’s LCD, que tinham vida útil maior, porém qualidade de imagem inferior, por precisarem de retroiluminação em sua tecnologia, o LCD precisa de uma iluminação por trás da tela para o líquido portador da luz forme a imagem através de contatos elétricos. Ambas já gastavam menos energia que uma TV CRT normal.
Agora aparecem as televisões LED, que basicamente são LCD’s melhorados, já que agora a iluminação passa a ser pontual, a retroiluminação só funciona onde a imagem requer, isso gasta ainda menos energia e melhora a qualidade de imagem desse tipo de TV que tinha dificuldade em exibir o preto e o branco, e isso acaba com a iluminação residual.
Mas a revolução de verdade não é exatamente essa. Alguns modelos de televisão LED, trazem placas de rede, wifi ou cabeada, que permitem integração com a internet e com a rede doméstica de qualquer residência. Ou seja, qualquer vídeo do Youtube, qualquer site de notícias, previsão do tempo, enfim, várias possibilidades. A pessoa pode escolher o conteúdo a ser visto, direto na fonte, sem atravessadores, os jornais, os esportes, os seriados, qualquer programação, feita pela internet.
Meu irmão comprou uma dessas, já disse a ele que foi a carta de alforria da família Marinho, Frias, Civita, Abravanel, Macêdo entre outras (6 famílias), que controlavam tudo que se via em questão de televisão no Brasil, até agora. Eu já sabia que se fazia muita coisa de qualidade online, o que eu não sabia era da viabilidade disso tão rápido no mercado, e de como as coisas podem de repente complicar para quem estava acostumado a só estar no topo.
A mídia formal cada vez mais vai mudar, e o “Povo” cada vez mais, vai assistir o “Povo”, porque só a Rede Globo pensa que o “Povo” quer ver novela das 6 e Big Brother. O “Povo” quer estar online e ver Orkut, e no Orkut, não há nem novela, nem o big brother, aliás, há também, mas a programação que predomina, é o “Povo”, por ele mesmo. Talvez as Redes de televisão possam aprender um pouco com o Google, antes que percam tudo pelo pé, como a indústria fonográfica, vão brigar, brigar, não vão querer ou deixar haver democratização da internet, e no final, vão perder.
Afinal a Telebrás vem ai… Mas isso é outra história…