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Os barulhos, os mp3 players e o onipresente Ipod.

Bom, uma das primeiras impressões de Andrei por aqui, foi sobre os barulhos… Bom, nesta época ainda estava no Brasil, e não tinha muita noção do que se tratava, imaginava, mas nada além disso. Depois se tornou uma constatação.

A esse respeito, e gostando muito de informática e afins, observei tambem, que a falta de “…carrocinhas de forró eletrónico, …, vizinhos que ouvem som alto desde cedo, …”, enfim, a falta de gente com sons em carro e carrocinhas sempre passando dispostas a vender alguns discos pirateados (aqui tambem tem pirataria e sons em carro, com a diferença que não se “abre a mala pra soltar o som” que eu tenha visto, em hora nenhuma), bom isso não faz com que as pessoas escutem menos músicas. Pelo contrário, acho até que se escuta mais música aqui por estas bandas, todos, ou quase todos, ou ainda aqueles que querem, andam escutando músicas, em celulares, e em mp3 players, com certeza, cada um com sua seleção preferida, sem incomodar ninguém.

Então, se todos andam escutando músicas individualmente, com certeza se escuta mais música aqui que em qualquer outro lugar por onde estive, e incrivelmente, dentre os mp3 players que mais vejo, pasmo quando constato que, o que mais há são Ipods, o modelo é o nano, que nas versões atuais de 8Gb e 16Gb custam 139€ e 189€ respectivamente. Um mp3 player comum, de 8Gb custa em torno de 40€ no máximo por aqui. Hora, o Ipod custa 100€ a mais que um mp3 player comum… Bom, não sei como se faz mágica, mas certamente Steve Jobs sabe. O Ipod é travado, só funciona com programas da Apple, faz de tudo pra inviabilizar a pirataria, tem tudo pra ser um fracasso de vendas, e é o que mais há nas ruas, o nano é um sucesso, e as músicas tambem, cada um com a sua preferida.

Tantas músicas, tão pouco tempo…

Sobre essa música eu podia falar, falar e não seria capaz de dizer o que Moraes Moreira diz dela… O certo é que toca no mp3-player direto, desde antes de sair do Brasil… =)

Moraes Moreira (Acústico – faixa 6):
“- É impossível cantar essa música e não lembrar de João Gilberto, não lembrar, da presença de João Gilberto, na minha vida, na vida de todos os novos baianos, não é?! Quando ele chegava lá no… No apartamento em Botafogo, chegava assim… Meia noite, começava a cantar, com a gente, saia, oito horas da manhã, depois de um café da manhã maravilhoso, voltava no outro dia meia noite e a gente cantava a noite inteira…”

 

 

PS: Qualquer semelhança de Paulinho Boca de Cantor com Paulo Cezar (meu irmão né, dããã) pode ser mera coincidência, pode não ser… Vai saber!!! =)