Andando pelas ruas de Salamanca, deparei-me com a “Calle de Hérnan Cortés”. Imediatamente pensei: “-Pô, que democráticos são esses espanhóis, açougueiro aqui leva nome em rua…”, imediatamente pensei também em tirar uma foto da esquina por onde passava, e escrever qualquer bobagem a respeito… Na esquina sempre passei, muito embora, na maioria das vezes, com sacolas do “carrefour” da estação de trem, onde gostava de fazer compras pequenas. E pra onde nunca levava a máquina fotográfica. Uma pena, acabei por não tirar a foto da plaquinha do Hernán, que tambem estudou na Universidade de Salamanca, vejam só, para ser advogado… Hum… Aos 14 anos??? Talvez isso prove que advocacia não seja algo tão díficil assim de se estudar, e que qualquer um pode fazê-lo, com 14 anos. =)
Graças aos recursos tecnológicos de são google, posso ter a foto da esquina por onde passava, não a foto da plaquinha com o nome ilustre, mas a placa está lá, muito embora ilegível.
PS: Duas coisas bastante interessantes que passaram enquanto escrevia esse post que novamente tira o blog da morte iminente, uma foi notar que o nome completo de Cortés era: Hernán Cortés Monroy Pizarro Altamirano. Isso mesmo, parente por parte de mãe de Francisco Pizarro González, um matou os Astecas, o outro os Incas… Caraca, que família.
A outra é que se produziu no período um troço chamado “Leyenda negra española“, que tem várias ascepções, segundo o dicionário da Real Academia Espanhola, seria: “opinión contra lo español difundida a partir del siglo XVI” e “opinión desfavorable y generalizada sobre alguien o algo, generalmente infundada”. Philp Wayne Powell, historiador (não sei se bom ou ruin), define a coisa assim: “La premisa básica de la Leyenda Negra es que los españoles se han mostrado históricamente como excepcionalmente crueles, intolerantes, tiránicos, oscurantistas, vagos, fanáticos, avariciosos y traidores; es decir, que se diferencian de tal modo de los demás pueblos en estas características que los españoles y la historia de España deben ser vistos y comprendidos en términos que no son empleados habitualmente para describir e interpretar a otros pueblos.“, e por fim, a analogia de outro historiador, William S. Maltby (que também não sei se é bom ou ruin), com o antiamericanismo: “En más de un aspecto, la posición de los Estados Unidos en el siglo XX se asemeja a la de España en el siglo XVI. Blandiendo un poderío enorme en defensa de un ideal esencialmente conservador, se encuentra como blanco del odio y de los celos de amigos como de enemigos. Nadie que lea los periódicos podrá dudar que las naciones del mundo están compilando una nueva Leyenda Negra, ni de que los Estados Unidos han disfrutado de un poderío mundial; como España, se han permitido llevar la autocrítica hasta el extremo; y, a la postre, su destino puede ser el mismo.”.
E com a citação de 2 (DOIS) americanos, me despeço, senão o povo vai começar a dizer que gosto mesmo do Tio Sam.