Categoria: Fotos (Page 20 of 21)
Sem mais palavras, mesmo porque o grande artista Lenio (vulgo fusquênio) deixou a declaração de amor explícita na feitura da obra prima. Meio gay né, mas enfim…
Em Portugal há um velho ditado que diz, “de Espanha nem bom vento, nem bom casamento”. Bom, sobre isso há algumas explicações, entre traições de reis, e ventos ou muito quentes, ou muito frios, a maioria fala das relações “conturbadas” entre os dois países, desde sempre, ali na península ibérica. No fundo o ditado diz que nada que preste vem da Espanha.
Porém, com a crise, algumas aeromoças espanholas ficaram sem receber seus salários durante quatro meses, e com certeza há duas profissões femininas que atiçam a líbido masculina, por algum motivo desconhecido por mim, uma delas a de aeromoça, a outra a de enfermeira…
Certo é que essas aeromoças, pra “escapar”, fizeram um ensaiozinho erótico, e o estão vendendo, apesar da crise que é ruim para todos, parece que afinal, algo de bom vem da Espanha…
https://www.youtube.com/watch?v=3QYrpYa72Gk
PS1: O título do post foi originalmente pensado por Nelson Reprezas para o Espumadamente.
PS2: Eu pessoalmente não acredito no ditado, e mais, acredito que Castela realmente é o centro do mundo, senão do universo… =)
The Good Old Naughty Days foi um filme lançado em 2002 que continha 300 (trezentos) clipes de pornô hardcore do cinema mudo françês entre 1905 e 1930. Quando feitos eles tinham a função de ser exibidos nos brothels da época. Agora a questão, pornô hardcore do cinema mudo pode ser essa imagem ao lado? Afinal os hardcores de então não eram assim tão hardcores?! Não!?
Esse é um artigozinho do jornal The Guardian inglês, que pôe você no juri pra decidir o que é arte ou não baseado nas fotos (como essa ao lado). São ao todo dez fotografias pra brincar de distinguir arte de pornografia. Tente achar a linha que separa as duas coisas. =)
Clique aqui ou na figura pra ir ao teste.
São Paulo é uma cidade impossível… Quando era menor haviam três cidades que eram tidas como mais populosas e/ou maiores do mundo (Índia e China, por motivos que desconheço, não tinham suas cidades levadas em consideração), eram elas, São Paulo, Cidade do México e Nova Iorque. Não sabia eu à época, mas eram três bombas… São Paulo e Cidade do México continuam sendo, em Nova Iorque há uma lenda dizendo que com a administração e política “tolerância zero” de Rudolph Giuliani, a situação melhorou bastante.
É incrível como São Paulo aqui no Brasil (dizer no Brasil é uma injustiça, aqui no NORDESTE pelo menos, é assim), principalmente entre a classe média, e média alta, tem uma aura de cidade santa, dizem todos, se tratar de “outro mundo” e conhecer a cidade eleva a pessoa a um status de iniciada, e dá direito a voz em certas rodas sociais. Críticar a cidade é um pecado. E para não críticar vou apenas comprarar (não com Nova Iorque, por motivos óbvios, além de mais dinheiro existir por lá, se a administração de Giuliani tiver sido metade da panacéia que dizem que foi, e com seus 1.062km de linhas de metrô, que o torna o maior metro do mundo, já seria suficiente para acabar o páreo), mas sim com a Cidade do México, oras, por motivos óbvios tambem, dois países pobres, corruptos e violentos.
E ai se chega a São Paulo, bom, aqui no Brasil, mesmo cidades pequenas, e menos populosas (BEM menos populosas), tem problemas com violência e educação… Quem chega daqui, ali, hospeda-se num hotel, e fica BEM longe do caos que é a cidade. Longe dos alagões, longe da violência, longe da polícia corrupta longe do serviço de transporte público, que impressiona, todos falam dos excelentes 61,3 km de linhas de metrô que há na cidade, que impressionam quando não se sabe que na Cidade do México tão grande em tamanho quanto São Paulo, e tão problemática quanto, há 202 km de linhas, mais de três vezes o tamanho, e na pequena Santiago do Chile, nem maior nem mais desenvolvida que São Paulo (isso dizem), há 104,2 km em linhas e 14,8 km já em construção.
Isso para não falar que, oras, num país onde uma cidade com quase 400.000 habitantes, há problemas com violência e educação suficientes para um pequeno país, em São Paulo com seus mais de 10 milhões de habitantes, é até lógico que seja o caos. Mas parece que todos preferem fechar os olhos a isso e ver apenas o que interessa… Uma grande cidade, maravilhosa? Insatisfeitos, 57% dos paulistanos deixariam SP se pudessem, diz pesquisa, eu tambem deixaria se tivesse oportunidade…
PS: A foto foi tirada por Lucia Torres, uma colombiana, que foi a São Paulo, e adorou… =)
Andando pelas ruas de Salamanca, deparei-me com a “Calle de Hérnan Cortés”. Imediatamente pensei: “-Pô, que democráticos são esses espanhóis, açougueiro aqui leva nome em rua…”, imediatamente pensei também em tirar uma foto da esquina por onde passava, e escrever qualquer bobagem a respeito… Na esquina sempre passei, muito embora, na maioria das vezes, com sacolas do “carrefour” da estação de trem, onde gostava de fazer compras pequenas. E pra onde nunca levava a máquina fotográfica. Uma pena, acabei por não tirar a foto da plaquinha do Hernán, que tambem estudou na Universidade de Salamanca, vejam só, para ser advogado… Hum… Aos 14 anos??? Talvez isso prove que advocacia não seja algo tão díficil assim de se estudar, e que qualquer um pode fazê-lo, com 14 anos. =)
Graças aos recursos tecnológicos de são google, posso ter a foto da esquina por onde passava, não a foto da plaquinha com o nome ilustre, mas a placa está lá, muito embora ilegível.
PS: Duas coisas bastante interessantes que passaram enquanto escrevia esse post que novamente tira o blog da morte iminente, uma foi notar que o nome completo de Cortés era: Hernán Cortés Monroy Pizarro Altamirano. Isso mesmo, parente por parte de mãe de Francisco Pizarro González, um matou os Astecas, o outro os Incas… Caraca, que família.
A outra é que se produziu no período um troço chamado “Leyenda negra española“, que tem várias ascepções, segundo o dicionário da Real Academia Espanhola, seria: “opinión contra lo español difundida a partir del siglo XVI” e “opinión desfavorable y generalizada sobre alguien o algo, generalmente infundada”. Philp Wayne Powell, historiador (não sei se bom ou ruin), define a coisa assim: “La premisa básica de la Leyenda Negra es que los españoles se han mostrado históricamente como excepcionalmente crueles, intolerantes, tiránicos, oscurantistas, vagos, fanáticos, avariciosos y traidores; es decir, que se diferencian de tal modo de los demás pueblos en estas características que los españoles y la historia de España deben ser vistos y comprendidos en términos que no son empleados habitualmente para describir e interpretar a otros pueblos.“, e por fim, a analogia de outro historiador, William S. Maltby (que também não sei se é bom ou ruin), com o antiamericanismo: “En más de un aspecto, la posición de los Estados Unidos en el siglo XX se asemeja a la de España en el siglo XVI. Blandiendo un poderío enorme en defensa de un ideal esencialmente conservador, se encuentra como blanco del odio y de los celos de amigos como de enemigos. Nadie que lea los periódicos podrá dudar que las naciones del mundo están compilando una nueva Leyenda Negra, ni de que los Estados Unidos han disfrutado de un poderío mundial; como España, se han permitido llevar la autocrítica hasta el extremo; y, a la postre, su destino puede ser el mismo.”.
E com a citação de 2 (DOIS) americanos, me despeço, senão o povo vai começar a dizer que gosto mesmo do Tio Sam.